tag:blogger.com,1999:blog-55640627359861865402024-03-13T16:14:19.159-07:00Letrinhas VoadorasHistórias InfantisMaria José de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/13227724502900109213noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-5564062735986186540.post-74077367256152918552011-07-13T08:44:00.000-07:002011-07-13T08:46:03.490-07:00História infantil<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/P7-hK4pHMQA?fs=1" frameborder="0" allowFullScreen=""></iframe><br />
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Vamos ler histórias para criançasMaria José de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/13227724502900109213noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5564062735986186540.post-78903643609073599382011-07-13T08:00:00.001-07:002011-07-13T08:00:45.863-07:00Vamos ler histórias para criançasMaria José de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/13227724502900109213noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5564062735986186540.post-11706400859501264152011-07-12T02:32:00.000-07:002011-07-12T02:41:59.045-07:00A mãe da Maíza é que Conta<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-0vXMgIYSjBI/ThwUg-0HOyI/AAAAAAAAABc/R6jSejgpCbY/s1600/13125370456030history_0711.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" m$="true" src="http://1.bp.blogspot.com/-0vXMgIYSjBI/ThwUg-0HOyI/AAAAAAAAABc/R6jSejgpCbY/s200/13125370456030history_0711.jpg" width="200" /></a><span style="background-color: #d5a6bd;">Quando eu era menina, trouxeram-me de fora, de muito longe, uma boneca diferente das outras, uma boneca especial, que tinha dentro outras bonecas escondidas. <br />
A gente desatarraxava o corpo da primeira boneca e, de dentro dela, aparecia outra boneca. Esta segunda boneca tinha outra lá dentro. Desatarraxávamos a terceira boneca e aparecia-nos uma quarta boneca. Desta quarta boneca... - Uf! Não vale a pena continuar, que já avaliam o que a quarta boneca trazia dentro. E por aí fora, por aí fora... <br />
Diante dos meus olhos de menina, a minha mãe explicava-me, apontando-me a boneca maior: <br />
- Faz de conta que esta é a tua bisavó. Lembras-te da tua bisavó Esmeralda? A tua avó velhinha, como tu lhe chamavas, mas, aqui, mais nova. Da tua bisavó Esmeralda, nasceu a tua avó Elvira... <br />
E a minha mãe mostrava-me a segunda boneca, escondida dentro da primeira. <br />
- Da tua avó Elvira, nasci eu, que sou a tua mãe... <br />
E a minha mãe mostrava-me a terceira boneca, escondida dentro da segunda boneca. <br />
- Depois de mim nasceste tu, a minha filhinha querida... - continuava a minha mãe. <br />
Eu era a quarta boneca. Olhei para mim, boneca pequena, e achei-me igual às outras, ainda que mais miudinha no tamanho. Quatro bonecas, que tinham saído umas de dentro das outras... <br />
- E depois? - perguntei eu à minha mãe. <br />
- Depois? - sorriu a minha mãe. - Depois... tu saberás. <br />
Já sei agora. A minha boneca chama-se Maíza e está no berço. Dorme. <br />
Quando ela crescer, e de bebé se fizer menina, hei-de contar-lhe esta história de bonecas.</span></div>Maria José de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/13227724502900109213noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5564062735986186540.post-82133181340128208952011-07-12T02:03:00.000-07:002011-07-12T02:03:31.999-07:00<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-x7GdSqPWzmA/ThwM4lUqtTI/AAAAAAAAABQ/ru8FIv7mc5I/s1600/64125370457890history_0712.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" m$="true" src="http://4.bp.blogspot.com/-x7GdSqPWzmA/ThwM4lUqtTI/AAAAAAAAABQ/ru8FIv7mc5I/s320/64125370457890history_0712.jpg" width="320" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background: #fdfffe; line-height: 13.8pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: Arial; font-size: 12.5pt;">O Peixe Tolo</span></div><div class="MsoNormal" style="background: #fdfffe; line-height: 13.8pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: #fdfffe; line-height: 13.8pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: Arial; font-size: 12.5pt;">O peixe-espada gostava de ser espingarda, bazuca, metralhadora... Espada é que não. <br />
- Está fora de moda, nas guerras de agora. <br />
E perguntara aos outros peixes se peixe-metralhadora lhes soava bem. Eles, que o achavam um bacoco peixe taralhoco, diziam-lhe a tudo que sim, mas a rirem de troça. O peixe-espada é que não dava por isso, incorrigível na sua ideia de trocar a espada por arma mais actual. Que grande tolo! <br />
- Quem poderá mudar-me o nome? - perguntava ele, a torto e a direito. <br />
- Talvez a santola saiba - respondiam-lhe, só para despachá-lo. <br />
A santola ganhara fama de sábia, vai-se lá saber porquê. E da fama tirava bom proveito. <br />
Exposta a pretensão à santola, disse-lhe ela: <br />
- Foram os homens que te deram, dantes, esse nome, a condizer com o teu feitio. Não vejo quem mais possa trocar-te o nome senão eles. <br />
Afinal, à santola não faltava sabedoria. <br />
- Então, como é que eu faço? <br />
- Tanto não sei - respondeu a santola. - Não te aconselho a meteres-te numa dessas redes que, de vez em quando, eles lançam, mas a decisão é tua. <br />
Está-se mesmo a ver o que o peixe-espada decidiu. Meteu-se mesmo numa das redes, onde já se debatiam outros peixes, que, evidentemente, ali tinham ido parar de má vontade. Cardumes de carapaus, sardinhas, sardas e chicharros. O único que ali estava muito feliz era o peixe-espada. <br />
- Eles puxam a rede e, chegando lá acima, ao primeiro homem que encontrar exijo que me dê um nome mais moderno. Peixe-foguetão é que estava a calhar-me. <br />
Quando os pescadores puxaram as redes e os peixes e peixinhos começaram a saltar no convés, um dos homens, vendo, no meio deles, o desgraçado herói desta história, exclamou: <br />
- Que belo peixe-espada. É um espadão! <br />
Mas o infeliz já não ouviu o elogio. E, mesmo que ainda estivesse vivo, talvez não gostasse.</span></div><div class="MsoNormal" style="background: #fdfffe; line-height: 13.8pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="background: #fdfffe; line-height: 13.8pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: Arial; font-size: 12.5pt;"><em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">António Torrado</span></em></span></div>Maria José de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/13227724502900109213noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5564062735986186540.post-91679261252033520902011-07-12T01:21:00.000-07:002011-07-12T01:21:55.743-07:00Histórias para CriançasVamos ler histórias para crianças? Vamos usa-las nas nossas escolas! Vamos ser os autores das nossas próprias histórias!Maria José de Abreuhttp://www.blogger.com/profile/13227724502900109213noreply@blogger.com0